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    POLÍTICA

     

    Presidência da República e ANJ divulgam nota de pesar pela morte de cinegrafista

    06/11/2011 - 18h21

    Pedro Peduzzi
    Repórter da Agência Brasil

    Brasília – A Presidência da República e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram nota de pesar pela morte do cinegrafista Gelson Domingos, da Rede Bandeirantes de Televisão (Band). Ele foi baleado na manhã de hoje (6), durante ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.

    Na nota, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República manifesta pesar aos parentes, amigos e companheiros e diz que “o trágico episódio reforça em toda a sociedade o sentimento de gratidão e de solidariedade a todos os profissionais de todas as categorias que, como Gelson, arriscam-se em suas tarefas diárias em prol dos brasileiros.”

    A ANJ também divulgou nota manifestando pesar, pedindo a apuração das circunstâncias em que a morte ocorreu e a investigação de onde partiu o disparo. “Essa é mais uma demonstração da insegurança que atinge os brasileiros, cidadãos comuns ou não, como no caso do cinegrafista. A violência afeta a liberdade de imprensa e de expressão; o profissional morreu trabalhando para informar”, diz a nota.

    O enterro do cinegrafista será amanhã (7) à tarde, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju.

    Edição: Graça Adjuto

    Zorra no Gurguéia

    04/11/2011

     

    O jornalista Cláudio Humberto disponibilizou em seu site um comentário atribuído a João Martins, de Colônia do Gurguéia, Sul do Piauí, que retrata com fidelidade o que se faz irresponsavelmente com dinheiro público. Ele fala das falsas ações governamentais através da Codevasf na região do Gurguéia. Leia o texto: “Depois de seis anos investindo milhões e milhões em um projeto de irrigação, piscicultura e criação de gado leiteiro no Vale do Rio Gurguéia, no estado do Piauí, com construção de estradas internas, de doze tanques para peixes, deles com capacidade para mais de quatro milhões de litros, com quilômetros de rede de energia elétrica e quilômetros de tubulação para irrigação, este projeto até hoje, não produziu absolutamente nada. Nem um maxixe, uma piaba, um fiapo de capim ou muito menos um litro de leite. Não tem energia instalada e nem se tem definido quem são os donos dos lotes. Zorra total. A festa até agora tem sido só dos empreiteiros e fornecedores que nunca nem testaram os equipamentos. Os produtores estão sem alternativa. A utilização da vazante, que é a principal atividade da região, já não pode ser utilizada. Quase dez mil hectares estão submersos porque o rio está obstruído. Coisa simples que a Codevasf deveria ter resolvido. Nota zero para ela aqui no Gurguéia!” Essa é, lamentavelmente, uma prática comum, desde os tempos da finada Sudene. Bilhões investidos através do também falecido Finor enriqueceram muitos bacanas que nada produziram em benefício da terra e de sua gente.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    fonte: portalaz.

     

    atualizado em 02/11/2011 07:10

     

    Lei da Ficha Limpa é aprovada na CCJ da Assembleia Legislativa do Piauí

    Pelo projeto, qualquer pessoa inelegível fica proibida de exercer cargo público estadual




    Foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Piauí, na sessão desta terça-feira, (01/11/11) a Proposta de Emenda Constitucional de autoria do deputado Firmino Filho (PSDB) que ficou conhecida como Lei da Ficha Limpa e que proíbe a todo cidadão que esteja inelegível de ocupar cargos de primeiro e segundo escalões no governo do Estado. A PEC segue agora para apreciação em plenário.
     
    A Lei da Ficha Limpa deixa de fora da administração pública pessoas que tenham sido condenadas por um colegiado e que, conforme a legislação eleitoral em vigor, não podem disputar mandatos eletivos. De acordo com a proposta aprovada na CCJ, essas pessoas também não poderão ocupar cargos de secretário de Estado, presidente ou diretor de empresas públicas, autarquias e fundações, de procurador geral do Estado e da Defensoria Pública e ainda todos os cargos semelhantes nos poderes legislativo e judiciário, no Tribunal de Contas do Estado e no Ministério Público Estadual.
     
    Ficam de fora do alcance da lei os ocupantes de cargos de escalões inferiores, os chamados DAS, porque o relator da matéria na CCJ, deputado Kleber Eulálio (PMDB) argumentou que sobre servidores estaduais somente o Executivo legislar. Ele disse que o governador pode encaminhar ao Legislativo proposta no sentido de que estes auxiliares também possam ser incluídos na Lei da Ficha Limpa.

    Participaram

    da votação do Ficha Limpa Piauí na CCJ os deputados Edson Ferreira

    (DEM), Hélio Isaías (PTB), Margarete Coelho (PP), Luciano Nunes

    (PSDB), Cícero Magalhães (PT)e Firmino Filho (PSDB), autor da

    proposta, e que concordou com a emenda do deputado Kleber.

    Duas

    mudanças ao projeto original propostas pelo líder do Govenro foram

    acatadas pela CCJ. A primeira foi a que retirou do projeto do

    deputado Firmino a inclusão da nomeação dos cargos em comissão.

    Segundo Kleber Eulálio já há entendimento do STF (Supremo Tribunal

    Federal), que não cabe ao Legislativo determinar sobre tais

    nomeações. "Então eu propus a retirada das nomeações de cargos

    em comissão por conta desta decisão do STF de que esta decisão não

    pode ser de iniciativa do Legislativo", explicou Kleber.

    A outra

    proposta do deputado foi a emenda substitutiva que acrescentando o

    artigo 39-A a Constituição do Estado e alterando os artigos 54,102

    e 107 para impedir a nomeação ou designação, para cargos de

    pessoas inelegíveis de acordo com o que diz o projeto Ficha Limpa em

    âmbito nacional. Assim pessoas que tenham sido condenadas por atos

    ilícitos  não poderão ocupar cargos de secretário, diretor geral,

    presidente de autarquias, fundações, empresas públicas de

    sociedades de economia mista e os cargos equivalentes nos demais

    Poderes. A proposta de ampliação do alcance do "Ficha Limpa

    Piauí" foi originalmente proposta pela OAB-PI (Ordem dos Advogados

    do Brasil  Seccional Piauí). O presidente da Ordem, Sigifroi Moreno,

    esteve na Assembleia no último dia 18 de outubro, defendendo a ideia

    que foi acatada pelo deputado Kleber Eulálio e pelos membros da

    Comissão.

    "Acredito que a Assembleia Legislativa está dando um grande passo no sentido de contribuir de maneira decisiva com a moralidade da gestão pública no Piauí ao aprovar essa lei. Ela vem ao encontro dos anseios da sociedade que se mobilizou no país inteiro para, através de projeto de iniciativa popular, fazer valer a lei da ficha limpa para os candidatos. Com isso, estamos ampliando o alcance desta lei também para os que gerenciam o serviço público. Assim, damos mais transparência aos que são incumbidos de gerir os recursos do Estado do Piauí", disse Firmino Filho.

     

    FONTE:PORTAL ODIA


    30/10/11, 08:41

    Crise na Europa eleva Brasil a sexta economia mundial

    A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões.

    Graças à crise dos países desenvolvidos, neste ano, o Produto Interno Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultrapassar o do Reino Unido, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias EIU (Economist Intelligence Unit) e BMI (Business Monitor International). 
     
    A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil passará a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar.
     
    Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros emergentes asiáticos, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a Índia. Mas voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultrapassar a França, segundo a EIU.
     
    Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Depois de passar Reino Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020.
     
    A tendência de ascensão dos emergentes já era esperada por especialistas há anos, mas tem ganhado velocidade devido à crise global.
     
    Fonte: Folha Online

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Menor município do Piauí receberá R$ 311,6 mil de royalties

    Teresina receberá mais de R$ 21 milhões em 2012, caso proposta vigore

     

    atualizado em 22/10/2011 15:58

     

    Se vigorar a proposta aprovada no Senado Federal, que definiu as novas regras de partilha dos royalties do petróleo, o menor município piauiense receberá em 2012 cerca de R$ 311.626. O montante representa um incremento de R$ 265.275 nos R$ 46.351 recebidos atualmente. Estão nessa relação os municípios de coeficiente 0.6, como Acauã e Guaribas, considerados mais pobres do país.

    A relação com a meta de arrecadação dos municípios piauienses pela nova proposta foi apresentada pelo senador Wellington Dias (PT), durante coletiva de imprensa. Teresina, por exemplo, deixará de receber os R$ 3.263.053, em 2010, para ser beneficiada com R$ 21.938.107 em 2012. Parnaíba, porseu turno, passaria a receber R$ 4.314.053.

    Ao todo, os 224 municípios piauienses deixariam de receber os R$ 16.929.319 distribuídos em 2010 pelas regras atuais, e passariam a receber R$ 113.818.943 a partir de 2012. O aumento, de acordo com a tabela, seria de quase R$ 97 milhões.

    Para o senador Wellington Dias, autor do projeto de Lei 448/11, a mudança na distribuição de royalties e participação especial arrecadados com a exploração do petróleo em mar traz ganhos significativos para o Governo do Estado e para os municípios
    piauienses. "Os municípios e os Estados passam a ter capacidade de investimento. O Piauí tinha apenas R$ 10, R$ 15 milhões por mês para fazer tudo e agora vamos ter R$ 25 milhões mensalmente", comemorou, destacando que os recursos serão "carimbados" para educação, saúde, infraestrutura, erradicação da miséria, cultura, esporte, ciência e tecnologia e para a dependência química.

    Wellington Dias comentou que os percentuais foram definidos de forma a garantir uma receita com royalties de R$ 11,1 bilhões em 2012 aos Estados produtores. Em 2010, esses entes federados receberam R$ 7 bilhões. Em 2020, esses entes receberão, pela proposta aprovada no Senado, R$ 19,8 bilhões. "E o Fundo Especial, que é onde entra o Piauí, é o que mais cresce.  Começa com R$ 8 bilhões e a partir daí, ano a ano, chega a R$ 40 bilhões em 2022. Os Estados confrontantes, que são os chamados produtores, começam com R$ 11,1 bilhões e seus municípios R$ 500 milhões pela regra do FPM", contabilizou Dias.

    Ainda pelo projeto, a receita da União com participação especial cai de 50% para 42% em 2012, com recomposição gradativa até 2016, chegando à 46% até 2020. O percentual dos Estados produtores cai de 40% para 34% em 2012. A partir daí, sofrerão perdas gradativas até 2018, quando receberão 20%, percentual que se mantém até 2020. A arrecadação dos municípios produtores com Participação Especial cairá de 10% para 6% em 2012, com perdas gradativas até 2019, quando passarão a receber 4% até 2020. Os 19% restantes vão para um Fundo Especial a ser distribuído por todos os Estados e municípios do país, exceto os produtores, pelos critérios de rateio dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Municípios (FPM).

    Projeto ainda pode sofrer alterações, admite senador Wellington Dias

    A proposta aprovada no Senado pode passar por alterações. A possibilidade foi admitida pelo senador Wellington Dias. Entretanto, ele acredita que a proposta será aprovada até a primeira quinzena de novembro, passando a vigorar já em janeiro de 2012.

    Segundo o senador petista, na Câmara há uma expectativa de se reduzir ainda mais a participação dos Estados conflitantes, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. "O projeto pode e vai ser modificado na Câmara. Não tenho nenhuma dúvida disso. A tendência é tirar um pouco mais a parcela da União", explicou, acrescentando que hoje, a União fica com 42% do bolo e a  perspectiva é que possa descer em 2012 para 40%.

    Mesmo com mudanças, o senador acredita que a proposta finalizada ficará dentro do que foi aprovado no Senado, para não desequilibrar os estados produtores. Sendo assim, o petista destacou que já houve um acerto com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB) e do presidente da Câmara, Marco Maia, para que o projeto possa ser apreciado entre o dia 26 de outubro e 15 de novembro. A expectativa era de votar a proposta na Câmara, entre o dia 20 e 25 deste mês. No entanto, por a Câmara estar com a pauta obstruída por conta de uma Medida Provisória, que tem prioridade na pauta de votação, o veto do presidente Lula à proposta dos royalties, o projeto deve ser colocado em pauta em análise após a votação do projeto do Senado.

    Após aprovada nas duas Casas legislativas federais, a proposta irá para sansão presidencial. Segundo Dias, nessa etapa não haverá problemas, segundo o senador. "A Dilma não vai vetar. A posição dela é de que a União pode contribuir para o entendimento até aqui, abrindo mão de R$ 3 bilhões para esse entendimento", observou. Dias também comentou a possibilidade de a proposta ser decidida no Supremo Tribunal Federal.

    Para ele, o projeto aprovado tem absoluta segurança jurídica e legal. "A Constituição Federal, em seu artigo 20 diz que uma lei disporá sobre a regulamentação dessas riquezas e é uma lei que o Congresso está fazendo", argumentou.

     
     
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    O QUE É ISSO PRESIDENTA DILMA?AS MESMAS RAPOSAS NO GALINHEIRO ESPORTIVO...


    A presidente da República, Dilma Rousseff, está tão preocupada com a crise do Ministério do Esporte que convocou uma reunião de emergência logo que chegou de Angola. Segundo o Estado de S. Paulo, ela já está certa de que o desgaste político de Orlando Silva é preocupante...irreversível, e decidiu tirá-lo do comando da pasta. Mas a tendência é que o PC do B mantenha o controle do ministério.Assim, não vai resiolver muita coisa.Cadê a faxina..

Política

 

Senado aprova nova distribuição dos 'royalties' do petróleo; Piauí ganhará R$ 15 milhões/mês a mais

Agora proposta segue para a Câmara dos Deputados

Senador Vital do Rêgo

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O Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira (19/10), o Projeto de Lei 448/2011, de autoria do senador Wellington Dias (PT), que institui novos critérios para a partilha dos royalties do petróleo, garantindo uma distribuição mais igualitária e justa dos recursos entre todos os Estados e municípios brasileiros - produtores e não produtores. Agora, o projeto segue para votação na Câmara Federal.

Na sessão desta quarta-feira, que iniciou às 14 horas, os senadores apreciaram o substitutivo ao projeto de lei do senador piauiense, cujo relator foi o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB). "De acordo com o Senador Wellington Dias, autor da matéria, a divisão proposta em seu PLS é a mais justa, pois distribui mais equanimente as riquezas do petróleo - atualmente, fortemente concentrada nos Estados e Municípios produtores - e, simultaneamente, garante aos Estados e Municípios produtores e afetados a receita que obtiveram em 2010, evitando que as novas regras levassem a uma alteração abrupta de suas receitas, causando-lhes fortes desequilíbrios financeiros", diz um trecho do parecer apresentado pelo relator Vital do Rêgo.

Segundo o texto avalizado nesta quarta-feira pela maioria dos senadores federais, o percentual recebido pela União cairá dos atuais 30% para 20%. Para os Estados e municípios produtores, ou afetados pela extração do petróleo, o percentual cairá gradativamente, a partir de 2012 até 2019, passando dos atuais 61,25% para 26%.

 

Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) / Foto: Waldemir Barreto / Ag. Senado

Em contrapartida, o PSL 448/11 determina que a parcela conferida aos Estados e municípios não produtores subirá, no mesmo período, de 8,75% para 54%. Já em 2012, a participação chega a 40%.

O Projeto de Lei do Senado aprovado esta noite também estabeleceu novas diretrizes para o cálculo da chamada participação especial, que é a compensação paga pelas petroleiras à União em campos de grande rentabilidade, advindos com a exploração de petróleo na camada pré-sal (os royalties, por seu turno, são a compensação cobrada das concessionárias pela exploração de petróleo).

Foto de Moreira Mariz / Ag. Senado

Humberto Costa (PT-PE), líder do PT no Senado, foi um dos muitos senadores que usaram a tribuna para comentar o novo modelo. "A redistribuição dos royalties do petróleo na forma como está proposta no substitutivo tornará possível um país com menos desigualdade", disse.

Segundo Costa, "as riquezas naturais do país pertencem ao povo brasileiro e não a apenas alguns estados ou municípios", opinião compartilhada pela ampla maioria dos senadores.

Todavia, a aprovação do projeto provocou indignação entre os senadores que representam os Estados produtores - Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O senador carioca Lindbergh Farias, do mesmo partido de Wellington, classificou a aprovação do PSL 448/11 como uma "marcha da insensatez no Senado". Segundo ele, é necessário haver um debate intenso sobre o assunto, com a rediscussão do pacto federativo, bem como dos Fundos de Participação, o FPM e o FPE.

Discussão do projeto (PLS 448/2011) que institui novas regras para distribuição de 'royalties' de petróleo (E/D): senadores Geovani Borges (PMDB-AP), Magno Malta (PR-ES), José Sarney (PMDB-AP) e Marta Suplicy (PT-SP) / Foto: Moreira Mariz / Ag. Senado

Após a votação, o senador Wellington Dias (PT) fez um breve pronunciamento, em que comemorou o aval conquistado pelo seu projeto na Casa. "Quem ganha com a aprovação desse projeto é o Brasil. O petróleo é uma riqueza finita, cujos recursos são destinados para áreas essenciais - saúde, educação, infra-estrutura, cultura, enfim. Com a nova regra, cada município brasileiro e todos os Estados terão mais condições de realizar investimentos", disse o parlamentar piauiense, exultante.

Wellington lembrou que o PLS 448/11 ainda precisa ser aprovado pelos deputados federais, mas fez questão de ressaltar a importância da aprovação obtida na noite desta quarta-feira, 19 de outubro. "Hoje é um dia histórico para o Senado Federal. O petróleo é nosso e os royalties são nossos também", concluiu.

Wilson diz que Piauí ganhará R$ 15 milhões/mês já a partir de janeiro

O governador Wilson Martins (PSB) comentou a aprovação do projeto de lei e disse que a nova distribuição deve resultar num acréscimo de R$ 15 milhões nos repasses ao Piauí oriundos do petróleo já em janeiro do próximo ano.

Segundo Wilson, este foi o resultado mais justo para o país. "Não é justo que os estados consumidores sejam penalizados.Estou muito confiante na aprovação na Câmara, uma vez que já existe um acordo fechado na Casa para a aprovação do projeto", disse Wilson Martins, ressaltando o empenho dos deputados federais Marcelo Castro (PMDB) e Júlio César (PSD), bem como do senador Wellington Dias (PT), na luta por uma distribuição mais equitativa dos royalties.

O chefe do Executivo também disse quais áreas serão mais beneficiadas com o aumento na arrecadação advinda com este novo modelo de divisão das riquezas oriundas do petróleo. "Nossa prioridade de investimento é saúde, educação e segurança. Sem dúvidas a população vai sentir o impacto dessas mudanças", garantiu o governador.

FONTE.PORTAL O DIA

POLÍTICA

19/10/11, 13:38

Jesualdo defende Gurgueia e o compara a Fernanda Lages

Professor Solimar Oliveira e ex-deputado Jesualdo Cavalcante iniciam debate de forma bastante acalorada.

   

A TV Cidade Verde promove neste dia 19 de outubro o debate “Viva Piauí - O Futuro que Queremos”, para discutir sobre a divisão do Estado e a criação do Gurgueia. Foram convidadas 50 pessoas a favor e 50 contra a separação, com cinco representantes cada, além de mais 50 que estão indecisas sobre o tema. O programa possui quatro blocos de meia hora onde serão discutidos os temas: Razões Históricas e Culturais; Razões Financeiras e Tributárias; Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Social. 

No primeiro bloco, o ex-deputado Jesualdo Cavalcante, a favor do Gurgueia, e o professor Solimar Oliveira, do grupo Piauí Unido, debateram sobre as Razões Históricas e Culturais que justificariam ou não a divisão do Piauí. 

Solimar fez sua introdução dizendo que, do ponto de vista histórico, o Sul do Piauí tem a sua importância, já que a ocupação do território piauiense começou por lá, por volta do ano de 1654 e cerca de 10 anos depois. Segundo ele, o nascimento do Piauí foi fruto de ocupação que se deu de uma única vez, o que justificaria a unidade. 

 

Jesualdo Cavalcante falou que historicamente, os colonizadores tomaram posse das terras para criar gado a partir do sul, mas foram migrando para o norte “abandonando” o Gurgueia. “Pena eles realizaram uma viagem sem volta. Quanto mais avançavam, mais submetiam o Gurgueia ao isolamento e ao abandono. É preciso que o piauiense saiba que foram transcorridos nada menos que 191 anos entre a primeira e a segunda visita de um governante piauiense para aquelas paragens”, pontuou.  O deputado diz que por isso, o Sul do Piauí tem uma proximidade cultural maior com a Bahia e Pernambuco. 

Perguntas

A primeira pergunta entre os debatedores foi feita por Solimar. Ele questionou o ex-deputado se a motivação da separação do Estado era política. Jesualdo respondeu que Piauí possui riquezas e potencial, mas não possui capitais e bens. “Propomos a emancipação porque duplicaremos a receita do Piauí e dividiremos entre dois a despesa que o Piauí faz sozinho. É uma tentativa de redimir o Piauí”, justifica. Em resposta, o professor afirmou que a união é que fortalece o projeto de desenvolvimento do Piauí que precisa ser pensado pelos políticos e gestores. “Não foi o sul do Estado que ficou isolado porque quis. Faltou vontade política do governo e da União pra alavancar o Piauí como um todo”, afirmou. 

 

 

Em sua vez de perguntar, Jesualdo preferiu comparar o Gurgueia à universitária Fernanda Lages, cuja morte ainda é um mistério. “Tenho a impressão que estão querendo fazer com o Gurgueia o que querem fazer com a Fernanda Lages, transformar a vítima em culpado”, afirmou, para depois perguntar sobre porque a administração piauiense não favoreceu o Gurgueia. 

 

 

Em sua vez de perguntar, Jesualdo preferiu comparar o Gurgueia à universitária Fernanda Lages, cuja morte ainda é um mistério. “Tenho a impressão que estão querendo fazer com o Gurgueia o que querem fazer com a Fernanda Lages, transformar a vítima em culpado”, afirmou, para depois perguntar sobre porque a administração piauiense não favoreceu o Gurgueia. 

 

Solimar Oliveira rebateu afirmando que não há preconceito contra a região, uma vez que é eleito para qualquer cargo, tem que governar para toda a sociedade. “Socialmente e culturalmente construímos a identidade de piauiense, que nos articula com a terra e com o todo da comunidade. De modo histórico e cultural, o que nos une é o nosso amor por pelo Piauí”, pontuou.  O ex-deputado Jesualdo Cavalcante afirmou que os lideres e chefes do grupo Piauí Unido ocuparam cargos de Estado de governos do Piauí e os acusou de manter a região do Gurgueia “isolada e pobre para que as oligarquias se mantivessem mandando”. 

 

 

Plateia

A plateia, que se manifestou diversas vezes durante a explanação e a discussão entre o ex-deputado e o professor, teve a sua oportunidade de direcionar perguntas aos debatedores. Entre os 50 integrantes de cada grupo, oito formularam questionamento, e dois foram escolhidos em cada bloco para fazer os questionamentos. 

 

 

A suplente de senador Regina Sousa, do grupo Piauí Unido, antes de fazer sua pergunta alfinetou o ex-deputado Jesualdo Cavalcante, afirmando que seu argumento de que os políticos que ocupam altos cargos influem diretamente no desenvolvimento de determinada região, ao citar o presidente do Senado, José Sarney, que é maranhense e tido como um dos homens mais poderosos do país em não ajudar a desenvolver o Maranhão. Em seguida, Regina Sousa questiona porque isso ocorre.

 

Pela ordem de sorteio estabelecida no início do bloco, Solimar Oliveira foi o primeiro a responder. O professor afirmou que cada gestor, não apenas os secretários e governador, como também deputados e senadores, precisam tomar as rédeas e assumir o frágil desenvolvimento do Piauí. “Foram construídos modelos de desenvolvimento ditados pelo império e depois pela república. Projetos políticos de desenvolver mantendo o Estado unido, foram feitos apenas recentemente. É isso que vai tirar do isolamento”, afirmou. 

 

Josualdo respondeu a questão dizendo que “o Sarney é que manda no Brasil” e reafirmou sua teoria de que os governadores piauienses esquecem da região sul do Estado citando como exemplo a rodovia Transcerrado. “O governo passado tomou como empréstimo mais de R$ 1 bilhão para estradas. Fez umas estradas aí, sobre as quais pesa muita dúvida. Sabe o que fizeram com a Transcerrado, que uniria os vários pólos de plantação de grãos? Mandaram para uma Parceria Público Privada e que quando construída, só transitará quem pagar pedágio. É assim que se trata o Gurgueia!”, apontou. 

Lei

Do grupo do Gurgueia, o economista Valmir Falcão citou a Constituição de 1988 que possui normas rígidas para a criação de uma nova Unidade Federativa. “Essas normas rígidas favorecem a formação do novo Estado”?

O professor Solimar Oliveira declarou que o ex-deputado Jesualdo Cavalcante era deputado federal quando da Assembleia Constituinte mas não aproveitou o momento para propor a divisão do Piauí. “Não apresentamos o projeto porque não queríamos criar o Gurgueia de cima pra baixo, queremos de fato para cima, como manda a constituição, começando pela consulta ao povo”, respondeu o ex-parlamentar. 

Fonte: portal cidade verde.

Carlos Lustosa Filho

redacao@cidadeverde.com

 

16/10/2011 às 11:32h

TRE-PI julga esta semana 6 processos sobre cassação de prefeitos

O TRE-PI aprecia esta semana ao menos seis processos referentes ao pedido de cassação de prefeitos eleitos em 2008 no Estado. Em todos os casos a acusação é de compra de votos, ou abuso de poder econômico e/ou político. De 2008 até o momento, o Regional já cassou 51 gestores, colocando o Piauí no topo em número de cassações. A maioria permanece no cargo por força de liminar. Por conta das cassações, 21 eleições suplementares já foram realizadas no Estado.

fonte:180 graus