Mais da metade das estradas do Piauí apresenta problemas, segundo pesquisa da CNT.
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Mais da metade das estradas do Piauí apresenta problemas, segundo pesquisa da CNT
Mais de 60% das estradas piauienses foram consideradas regulares, ruins ou péssimas
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta quarta-feira o resultado de uma pesquisa sobre a qualidade da malha rodoviária do país. No Piauí, os resultados foram abaixo da a média nacional. Apenas 34,8% das estradas piauienses foram consideradas boas ou ótimas, enquanto 65,2% foram consideradas regulares, ruins ou péssimas.
A pesquisa foi realizada entre os meses de junho e agosto, quando 17 equipes da CNT percorreram o Brasil para avaliar toda a malha federal, além das principais rodovias estaduais. As estradas foram analisadas de acordo com a qualidade do pavimento, a sinalização e a geometria da via, e classificada em cada um dos critérios e na média geral como ótima, boa, regular, ruim ou péssima.
No Piauí foram avaliados 2.902 Km de rodovias, sendo 2,399km de rodovias federais e 503km de rodovias estaduais. No total, 3,6% foram consideradas ótimas; 31,2% boas; 27% regulares; 20,8% ruins e 17,3% péssimas. Se forem consideradas apenas as rodovias federais, os números melhoram um pouco, mas não o bastante: 4,4% ótimas; 37,7% boas; 29,5% regulares; 21,7% ruins e 6,7% péssimas.
O principal problema das estradas do Piauí é a sinalização. Mais de 80% das rodovias do estado tem sinalização regular, ruim ou péssima. Quando se avalia o pavimento, 51,7% se encontram em uma das três classificações mais baixas.
As piores estradas na avalição do CNT são a PI-140 e a PI-141, avaliadas como péssimas em todos os critérios. Ambas se encontram na região sul do estado, passando por municípios como Floriano, Itaueira, Canto do Buriti, São Raimundo Nonato, São João do Piauí e outras.
De acordo com a CNT, os investimentos mínimos necessários para recuperação do pavimento e conservação das rodovias do Piauí ultrapassam a casa de 1 bilhão de reais.
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Repórter: Wenner Tito (redacao@portalodia.co
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FONTE O DIA